sexta-feira, 21 de junho de 2019

Anãs Brancas

Anãs brancas são astros formados através da morte de estrelas com massa semelhante a do Sol.

Quando uma estrela dessa categoria cessa a fusão nuclear, chega um momento em que ocorre uma redução de seu tamanho através de uma compressão gravitacional. Após esgotado o hidrogênio, a estrela passa a realizar a fusão de elementos mais pesados. A partir daí, a estrela se expande e dá origem a uma gigante vermelha. Após essa fase, as camadas externas são expelidas, formando uma nebulosa planetária e uma anã branca, um objeto onde a pressão degenerada dos elétrons é suficiente para conter o colapso gravitacional. Mais tarde, se resfriarão em restos indetectáveis de anãs negras.

Uma anã branca pode absorver material de alguma outra estrela. À medida que se colapsa, a estrela pode brilhar muito por um determinado período de tempo em um fenômeno chamado Nova. Se a estrela se autodestruir ocorre uma explosão colossal chamada Supernova do Tipo Ia.

As Supernovas do Tipo Ia são velas-padrão na Astronomia, pois todas possuem o mesmo brilho e podem ser usadas para medição de distâncias.

E foi com esse tipo de supernova que se descobriu a expansão acelerada do Universo.

Assistam o vídeo abaixo que simula uma Supernova do Tipo Ia.

Referências Bibliográficas:

LOPES, D. F. Evolução Estelar, Módulo 4, As Estrelas Anãs Brancas, Observatório Nacional, 2011

ZABOT, A. M. Astrofísica Geral, Módulo 3, Tema 12: A Morte das Estrelas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2018

STEINER, J. E. Astronomia: Uma Visão Geral I, Pgm 27 - Estrelas Mortas: Anãs Brancas, Universidade de São Paulo, 2014

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