As medições da relação magnitude-redshift de supernovas do tipo Ia, mostraram que o Universo está em expansão acelerada. Para explicar isso, a teoria da Relatividade Geral exige que grande parte da energia no Universo seja uma componente que se comportaria como uma "antigravidade": a energia escura.
A energia escura possui como propriedade a pressão negativa, mas sua natureza exata permanece desconhecida. Os principais candidatos incluem: a constante cosmológica e a quintessência.
A constante cosmológica foi introduzida inicialmente por Einstein, em suas equações relativísticas, para que sua teoria fosse compatível com a ideia de um universo estacionário. Mas, depois, descobriu-se que estava em expansão, e ele considerou o maior erro de sua vida. No entanto, os físicos resgataram esse conceito como proposta de energia escura.
A quintessência faz uma referência ao quinto elemento, o éter, que segundo os filósofos gregos estaria em todo o Universo. A diferença entre a constante cosmológica e a quintessência é que a constante cosmológica, como o próprio nome já diz, funcionaria como uma constante e a quintessência seria um campo que poderia variar tanto no espaço como no tempo.
Referências Bibliográficas:
VEIGA, C. H. Cosmologia: da Origem ao Fim do Universo, Módulo 9, Observatório Nacional, 2015
ZABOT, A. M. Astrofísica Geral, Módulo 5, Tema 23: Questões Cosmológicas e Tema 24: Cosmologia Observacional, Universidade Federal de Santa Catarina, 2018
STEINER, J. E. Astronomia: Uma Visão Geral II, Aula 21 - Energia Escura, Universidade de São Paulo, 2013
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