sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Buracos Negros

Buracos negros são restos mortais de uma estrela de massa muito elevada. Toda a estrela é comprimida até dar origem a uma singularidade no espaço-tempo cercada por um horizonte de eventos.

Por definição, singularidade é um ponto de tamanho zero e densidade infinita. Quanto mais denso for um corpo, maior deverá ser a sua velocidade de escape. No caso dos buracos negros, essa velocidade é superior à da luz: a máxima possível no Universo. Portanto nada, nem mesmo a luz, escapa da atração gravitacional desses corpos. Por isso, são invisíveis e só podemos detectar sua presença através de meios indiretos. O horizonte de eventos é a fronteira a partir da qual nada pode sair.
 
Nossos conhecimentos sobre os buracos negros evoluíram com o passar do tempo. Stephen Hawking, por exemplo, postulou a chamada "radiação Hawking". Explicarei sobre isso a seguir.

Buracos negros possuem entropia e temperatura. Sendo assim, eles emitem radiação térmica. Ou seja, algo pode escapar do buraco negro. A radiação Hawking os faz "evaporarem". E quanto menor o buraco negro, maior a radiação emitida. 

Concepção artística de uma estrela sendo sugada por um buraco negro
Fonte da imagem: NASA

Referências Bibliográficas:

LOPES, D. F. Evolução Estelar, Módulo 4, Buracos Negros, Observatório Nacional, 2011

ZABOT, A. M. Astrofísica Geral, Módulo 3, Tema 12: A Morte das Estrelas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2018

STEINER, J. E. Astronomia: Uma Visão Geral I, Pgm 29 - Estrelas Mortas: Buracos Negros, Universidade de São Paulo, 2014

VON RÜCKERT, E. Colapso Gravitacional - Buracos Negros. Rio de Janeiro, Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, 1980

http://cds.cern.ch/record/468589/files/0010055.pdf 

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