terça-feira, 22 de outubro de 2019

Selo de Qualidade SAB

Nesta 50ª postagem do meu blog, venho informar aos meus leitores que "Cosmos e Caos" recebeu o selo de qualidade da Sociedade Astronômica Brasileira. Deixarei abaixo o conteúdo do e-mail recebido:

"Vimos por intermédio desta, certificar que Cosmos e Caos recebe nesta data o Selo de Qualidade de Conteúdo da Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), por divulgar conteúdos astronômicos de bom nível e valor científico. Entendemos que o mesmo atende os critérios de qualidade especificados pela banca julgadora e as demais determinações impostas. A partir da presente data o nome de seu veículo/instituição constará em nossa lista de contemplados, podendo usar o selo em quaisquer conteúdos distribuídos ou midia kits. 

É determinado contudo, algumas responsabilidades ao outorgado:

  • O outorgado tem responsabilidade na manutenção do conteúdo. Serão realizadas conferências periódicas do mesmo para a revalidação do selo.
  • O selo é intransferível, a SAB detém o uso do selo. Transferir o selo é ilegal e levará a remoção do mesmo.
  • A SAB detém o direito de remoção do veículo/instituição sem aviso prévio.

Congratulações pelo trabalho de divulgação e militância científica. Acreditamos que continuará o mesmo nível de agora em diante.

A Diretoria / Astrotubers"

Para verificar a lista de contemplados, acesse este link: https://sab-astro.org.br/astronomo-cidadao/selo-de-qualidade-sab/sites-grupos-canais/

sexta-feira, 21 de junho de 2019

Anãs Brancas

Anãs brancas são astros formados através da morte de estrelas com massa semelhante a do Sol.

Quando uma estrela dessa categoria cessa a fusão nuclear, chega um momento em que ocorre uma redução de seu tamanho através de uma compressão gravitacional. Após esgotado o hidrogênio, a estrela passa a realizar a fusão de elementos mais pesados. A partir daí, a estrela se expande e dá origem a uma gigante vermelha. Após essa fase, as camadas externas são expelidas, formando uma nebulosa planetária e uma anã branca, um objeto onde a pressão degenerada dos elétrons é suficiente para conter o colapso gravitacional. Mais tarde, se resfriarão em restos indetectáveis de anãs negras.

Uma anã branca pode absorver material de alguma outra estrela. À medida que se colapsa, a estrela pode brilhar muito por um determinado período de tempo em um fenômeno chamado Nova. Se a estrela se autodestruir ocorre uma explosão colossal chamada Supernova do Tipo Ia.

As Supernovas do Tipo Ia são velas-padrão na Astronomia, pois todas possuem o mesmo brilho e podem ser usadas para medição de distâncias.

E foi com esse tipo de supernova que se descobriu a expansão acelerada do Universo.

Assistam o vídeo abaixo que simula uma Supernova do Tipo Ia.

Referências Bibliográficas:

LOPES, D. F. Evolução Estelar, Módulo 4, As Estrelas Anãs Brancas, Observatório Nacional, 2011

ZABOT, A. M. Astrofísica Geral, Módulo 3, Tema 12: A Morte das Estrelas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2018

STEINER, J. E. Astronomia: Uma Visão Geral I, Pgm 27 - Estrelas Mortas: Anãs Brancas, Universidade de São Paulo, 2014

quinta-feira, 20 de junho de 2019

Estrelas de Nêutrons

Estrelas de nêutrons são astros que surgem após a explosão de uma supernova, onde a estrela remanescente, com massa superior ao limite de Chandrasekhar (1,4 massas solares), se contrai até que seus elétrons se fundem aos prótons gerando nêutrons e emitindo neutrinos.

Esses corpos foram previstos por Fritz Zwick e Walter Baade e detectados por Jocelyn Bell e Anthony Hewish em objetos chamados pulsares, que emitiam sinais de radiação por um período muito regular. 

Isso ocorre porque os pulsares, ou estrelas de nêutrons, têm um campo magnético intenso e giram muito rápido e, assim, há uma emissão de partículas carregadas eletricamente nos polos que, devido a sua rotação, são recebidas como pulsos.

O vídeo abaixo reproduz o ruído da radiação gerada pelo Pulsar da Vela:


Referências Bibliográficas:

LOPES, D. F. Evolução Estelar, Módulo 4, As Estrelas de Nêutrons, Observatório Nacional, 2011

ZABOT, A. M. Astrofísica Geral, Módulo 3, Tema 12: A Morte das Estrelas, Universidade Federal de Santa Catarina, 2018

STEINER, J. E. Astronomia: Uma Visão Geral I, Pgm 28 - Estrelas Mortas: Estrelas de Nêutrons, Universidade de São Paulo, 2014

sábado, 5 de janeiro de 2019

Viagem no Tempo

Uma questão que sempre intrigou a mente humana, é sobre a possibilidade de viajar no tempo.

Viajar para o futuro é possível? A resposta é sim, pois estamos fazendo isso neste exato momento, afinal, os segundos estão se passando. Mas o problema real, é se é possível pegar atalhos.

Pela teoria da relatividade, poderíamos fazer isso através da dilatação temporal, que diz que quanto mais rápido um corpo se move, mais lento é o ritmo de passagem do tempo. Assim, um indivíduo que se moveu a uma velocidade próxima à da luz irá atingir o futuro, pois o tempo passado para observadores em velocidades comuns será maior.

Viagens ao passado só seriam possíveis em curvas do tipo-tempo fechadas.

Os buracos de minhoca seriam um exemplo, pois além de conectarem diferentes pontos do espaço, também conectariam diferentes pontos do tempo, permitindo viajar tanto para o passado como para o futuro.

Outro exemplo, seriam os modelos de Universo cíclico como o Big Bounce, em que há a especulação sobre a possibilidade de haver inversão de causalidade quando a expansão do Universo for seguida de contração, fazendo os efeitos precederem as causas.

Mas, na prática, esse tipo de viagem é bastante difícil de se fazer. Como diria Stephen Hawking:

"A prova de que no futuro não existirão viagens no tempo, é que não estamos sendo visitados pelos viajantes do futuro."

Referências Bibliográficas:

https://super.abril.com.br/ciencia/viagem-no-tempo-3/

NOVELLO, M. Máquina do Tempo: Um Olhar Científico, 2ª Edição, Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 2005